domingo, 23 de outubro de 2011

Música: Distraído

Letra: DISTRAÍDO - Rock - Escrito em 17/04/09
Autor: Sidney Santborg

Distraído!
Sempre assim tão distante...
Distraído!
No meu mundo tão inconstante...
Onde eu vou parar?
Se eu não me ligar!
Onde eu vou chegar?
Se eu não me ligar!
Não venha me contar...

Não quero saber, o que vai dizer dos meus erros!
Não quero saber, o que vai dizer dos meus defeitos!
Nem quero saber, o que vai pensar dos meus planos!
Nem quero saber, o que vai pensar dos meus enganos...

Não venha me contar suas histórias...
Não venha me falar das suas vitórias.
Quero seguir o meu caminho,
Sozinho encontrar o meu destino.


Se for pra perder ou pra ganhar...
Não quero que venha me guiar!
Se for pra subir ou pra descer...
Eu não vou seguir você!

Prefiro continuar no meu mundo.
Mesmo sabendo que ele muda em um segundo.
Mas a distração é minha fuga.
Dessa realidade absurda.
Por isso quero ficar...

Distraído!
Sempre assim tão distante...
Distraído!
No meu mundo tão inconstante...
Onde eu vou parar?
Se eu não me ligar!
Onde eu vou chegar?
Se eu não me ligar!
Não venha me contar...

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Flores murcham e caem!

Texto: FLORES MURCHAM E CAEM!–  Escrito em 09/04/2009
Autor: Sidney Santborg

Você está sempre inventando desculpas.
Mas comigo isso não cola mais!
Depois vem com esse seu jeito.
Achando que tudo são flores...
Que com um carinho.
Um simples beijinho.
E tudo voltará ao normal...
Eu te digo,
Que as flores murcham e caem!
Flores murcham e caem!

Porque nem tudo são flores!
Eu não quero flores!
Flores murcham e caem!
Flores murcham e caem!

Você tem que aprender.
A pensar no que faz!
As rugas no seu rosto te dizem.
Quanto tempo já se passou...
E você não cresceu.
E nada aprendeu...
Vive com o coração.
Cheio de ilusão!
Você tem que despertar.
Deste sono que te cega!
E te faz errar.
Te leva a acreditar.
Que tudo é tão simples...
E a achar que tudo são flores.
Em relação a nós!

Flores! Eu não quero flores!
Nem tudo são flores!
Flores murcham e caem!
Flores murcham e caem!

Já se foi o tempo.
Em que eu aceitaria.
Toda aquela situação.
E tudo o que você dizia!
Hoje não sou assim...
Eu me libertei!
Não dependo de ti.
Criei asas e voei!
Envergonho-me de tudo que passei...
E das vezes que chorei.
Lamentando a sua falta.

Agora não quero mais flores!
Porque nem tudo são flores!
Flores murcham e caem!
Flores murcham e caem!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Minha Indignação!

Venho comentar uma matéria exibida por uma emissora brasileira de televisão, em que um garoto de 7 anos de idade foi covardemente agredido pelo pai e obrigado a ir para a escola com as unhas pintadas. O motivo, segundo a criança, que mostrou os hematomas em todo o corpo e as unhas pintadas, seria simplesmente porque cantou no banheiro ao tomar o seu banho. O covarde, que infelizmente é o pai, por achar que “cantar no banheiro é coisa de bicha” retirou a criança do banheiro,  o agrediu e pintou suas unhas, como castigo por cantar e expressar sua alegria.

Lamentável que esse tipo de coisa aconteça! Um monstro desse que impede a alegria de uma criança por puro preconceito, ainda pode, além da violência física e psicológica, matar os sonhos de uma vida, que só está iniciando.

Minha indignação nesse caso, além da violência sofrida pela criança, consiste em que,  de certa forma, me senti ofendido com tal declaração desse senhor, que obviamente tem retardo mental, é um néscio que mereceria todas as palavras de baixo calão, que a educação me impede de citar. Pois, muitos dos textos e letras de músicas que escrevi fiz cantando no banheiro ao tomar meu banho. É estranho? Pode parecer... Mas cada pessoa tem sua forma de buscar sua inspiração, depende da individualidade de cada um.

A forma de externar nossa capacidade criativa é diversa, assim como a forma que a inspiração vem. Se podarmos essa inspiração por preconceito, por achar que um banheiro não é local adequado, ou por achar que não faz parte do universo másculo, é impedir que a cultura se manifeste, é impedir que um dom se desenvolva, é matar a capacidade artística  ou intelectual que poderia advir, se não fosse uma atitude repressora e covarde de um mentecapto.

Fica aqui meu repúdio a toda forma de violência física ou psicológica a uma criança e a toda forma repressora de conter o nascimento de uma atividade cultural!                                                                                                     
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